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Por mais integração no Setor Público.

Atualizado: 24 de ago. de 2021

- Por Ericson Baptista


Trabalho no Setor Público e em projetos da área do impacto social desde quando me formei em 2014 e mesmo durante minha graduação em Gestão Pública na UFRJ eu percebia a falta de integração entre profissionais para a realização de projetos.


Sempre acreditei no trabalho em parceria para botar novos projetos em prática, já que cada um tem uma especialidade ou conhecimento técnico em alguma ferramenta específica que pode somar na execução das ações. Enquanto eu estava na graduação eu sempre me questionava do motivo pelo qual essa integração não ocorria. Por exemplo, tivemos muitas dificuldades para a criação de um site para nosso centro acadêmico e existiam diversos alunos de outros cursos que poderiam ajudar nisso com facilidade.


Trabalhando no governo eu notei que muitos profissionais da mesma equipe ou setor não sabiam qual era a especialidade dos colegas de trabalho e isso impedia que o time conseguisse se ajudar de forma otimizada. Nunca houve estimulo da troca de experiências ou até mesmo houve a realização do trabalho da gestão do conhecimento de todos.


A gravidade disso é que os gestores sempre começavam o trabalho do zero tendo a necessidade de realizar uma tarefa que seria realizada com mais eficiência caso alguém com maior conhecimento sobre o assunto o ajudasse. É ainda pior se pensarmos o quanto se perde só por conta da falta da troca de experiências no governo como um todo (ou entre governos).


A cada alternância política se perde o trabalho anterior e a nova equipe precisa reinventar a roda. Se essa equipe saí do projeto nada fica registrado ou serve para o acúmulo de experiências.

Se não há continuidade no trabalho, gestão e registro do conhecimento e formação de redes não é possível o aumento na maturidade de gestão e qualificação das entregas, principalmente nas políticas públicas para a população que mais precisa dos serviços básicos prestados pelos órgãos públicos.


A resposta para esse problema é o estabelecimento de novas ações internas nesse sentido. A formação de redes e troca de experiências deveria se tornar prioridade para cada entidade pública. Definir agendas, eventos, canais de comunicação centralizados e explicar que isso será uma nova boa prática adotada poderá estimular os gestores nesse novo paradigma. Isso sim é a profissionalização da gestão pública. Precisamos mudar essa cultura dos individualismos setoriais.



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