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Aumento da felicidade pode ser um foco nas políticas públicas?

Atualizado: 23 de ago. de 2021

Imagina se pudéssemos medir a felicidade de nossa comunidade, cidade ou país?

Durante meus primeiros períodos de graduação participei de uma iniciação científica sobre desenvolvimento social e pesquisei a fundo sobre o índice FIB (felicidade interna bruta). Conceito criado para contrapor a ideia de que desenvolvimento deve ser tratado exclusivamente como o desenvolvimento econômico (PIB).


Esses dias de caos em diversos segmentos de nossa sociedade me fizeram lembrar muito sobre o FIB pelo simples fato de considerar que teríamos uma nota ou desempenho extremamente horrível em cada um dos pilares que compõem o índice.


Te convido para fazer uma análise sobre como você se sente sobre cada um desses eixos (fonte: infoescola):


  1. Bem-estar psicológico: Mede o otimismo que cada cidadão tem em relação a sua vida. É feita uma análise da autoestima, nível de stress e espiritualidade.

  2. Saúde: Analisa as medidas de saúde implantadas pelo governo, exercícios físicos, nutrição e autoavaliação da saúde.

  3. Uso do tempo: Inclui questões como o tempo que o cidadão perde no trânsito, divisão das horas entre o trabalho, atividades de lazer e educacionais.

  4. Vitalidade comunitária: Entra na questão do relacionamento e das interações entre as comunidades. Analisa a segurança dentro da comunidade, assim como sensação de pertencimento e ações de voluntariado.

  5. Educação: Sonda itens como participação na educação informal e formal, valores educacionais, educação no que se refere ao meio ambiente e competências.

  6. Cultura: Faz uma análise de tradições culturais locais, festejos tradicionais, ações culturais, desenvolvimento de capacidades artísticas e discriminação de raça, cor, ou gênero.

  7. Meio ambiente: Relação entre os cidadãos e os meios naturais como solo, ar e água. Estuda a acessibilidade para áreas verdes, sistemas para coletar o lixo e biodiversidades da comunidade.

  8. Governança: Estuda a maneira da relação entre a população e a mídia, poder judiciário, sistemas de eleições e segurança.

  9. Padrão de vida: Análise da renda familiar e individual, seguridade nas finanças, dívidas e qualidade habitacional.


Sério... Como você se sente em relação ao que leu?


As vezes tenho a sensação que a gente regride diariamente em cada um desses pilares. Nesse caos de Corona Vírus, crise política/econômica e crises em diversos segmentos sociais o nosso ânimo fica cada vez mais pra baixo.


Tento sempre seguir olhando para o lado bom de tudo. Torço muito para que a gente consiga evoluir como sociedade quando essa crise passar. Não podemos sair piores desse momento. Não podemos regredir mais ainda!


Acredito que os eixos citados podem servir de um GRANDE embasamento na hora de criar e medir o desempenho das políticas governamentais. Ao observar esses fatores e construir uma estrutura de monitoramento será possível dar um viés mais humano para as ações.

Analisar apenas o crescimento do PIB, por exemplo, é muito raso para entender como está a percepção de qualidade de vida das pessoas. Precisamos encontrar caminhos e estratégias que busquem promover a felicidade de nosso povo. Um bom caminho é tentar analisar como cada política pública está interferindo, ou seja, melhorando ou piorando na avaliação do FIB.


Seguimos na luta!

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